Estudar e viver na Suíça
Por Graziele Muniz Miranda
Se você ama viajar e conhecer novas culturas, espero que goste do que
irei compartilhar. Sobretudo se você, assim como eu, ama idiomas e
prefere um clima de montanhas temperado com neve e lindas paisagens.
Foto: Graziele Muniz Miranda
Um pouco sobre mim...
Eu sou geógrafa (fiz licenciatura, bacharelado e mestrado) pela
Universidade Estadual Paulista (UNESP) e durante todo meu período de
estudos obtive bolsas de pesquisa (projetos, iniciação cientifica e
mestrado). Sempre sonhei em fazer uma parte do meu doutorado fora e,
como também sou professora de francês e sempre fui apaixonada pelo
idioma, pensava em ir para a França.
No final de 2011 e em meio a finalização do meu mestrado, quis mudar as
rotas do meu caminho. Conversei com meu professor sobre fazer um
doutorado totalmente na França. Ele me disse que tratava-se de um país
mais difícil de se obter bolsas, principalmente pela procura ser alta.
Por isso, aconselhou-me tentar a Suíça : país que também fala francês e
oferece bolsas a estudantes brasileiros.
Cinco minutos após essa conversa, entrei no site da embaixada suíça e
verifiquei que realmente eles ofereciam bolsas de estudos. Inclusive
para aquele ano as inscrições haviam sido prorrogadas e se encerrariam
definitivamente em duas semanas. Vi que deveria enviar para a embaixada
em Brasília uma série de documentos traduzidos, incluindo projeto e
carta de recomendação de dois professores no Brasil e do professor na
Suíça.
Até então eu não conhecia quase nada sobre o país além de sua fama no
setor de relógios e queijos furados rs, pensava mesmo que a capital
fosse Zurich. Mas estudar fora? Qual cidade? Em qual Universidade? Com que professor orientador?
Lembrava que uma amiga havia me dito que existia uma linda e acolhedora cidade chamada Lausanne, à beira de um grande lago. Após um help do nosso amigo Google, vi que existia uma tal de Universidade de Lausanne
com Instituto de Geografia (para minha felicidade). Averiguei o
currículo dos professores e encontrei um que trabalhava exatamente na
minha área : gestão de recursos hídricos !
Pensei em um objetivo para meu projeto de doutorado: estudo comparativo
entre a gestão de recursos hídricos no Brasil e na Suíça e escrevi um
e-mail sobre meus trabalhos e meu objetivo ao professor. Para minha
surpresa, menos de uma hora depois ele me respondeu aceitando ser meu
possível orientador, pois o assunto lhe interessava.
Os dias seguintes resumem-se em dedicação : ler, ler e ler sobre a
gestão de águas na Suíça (não conhecia nada), escrever o projeto em
francês, correr atrás dos documentos e toda burocracia que faz parte do
processo.
Enviei toda a documentação no início de dezembro daquele ano e um dia
depois embarquei (para a França e a Alemanha, pois já havia planejado
passar o fim/início do ano visitando amigos). Em janeiro de 2012, quando
estava em Nice (França), fiz uma entrevista por skype em francês
com um representante do governo suíço, pois havia passado pela primeira
etapa do processo de seleção. Ele me fez várias perguntas, como
explicar minha metodologia, a importância do trabalho para ambos os
países, etc. Fiquei bem nervosa e com medo de não seguir em frente.
Foto: Graziele Muniz Miranda
Sobre a Suíça
A Suíça é um país muito especial e particular. Primeiro porque aqui
existem 4 línguas oficiais : alemão (ou suíço-alemão, já que possuem
muitas diferenças entre si) falado por 63% dos suíços; francês, língua
de 20,4% do total ; italiano, língua materna para 6,5% das pessoas e
romanche, para apenas 0,5% da população.
Apesar do reduzido tamanho (apenas 41.280 Km² comparado aos 8.516.000 Km² do
Brasil), é muito grande a diversidade cultural do país, que acompanha a
diferença linguística. A suíça romande (língua francesa) por exemplo,
possui uma cultura próxima aos franceses, como culinária, arquitetura,
etc. A diferença é tão marcante que quando um turista passa de uma
região a outra tem a impressão que mudou de país.
A
figura abaixo mostra a repartição geográfica das línguas oficiais na
Suíça em 2000. Segundo a legenda: alemão em laranja, francês em verde,
italiano em roxo e romanche em rosa.
Como um país que fala 4 línguas diferentes consegue se entender tão bem?
A Suíça possui uma administração federal. Isso significa que o poder é
dividido entre os governos federal, cantonal (como por estados, no
Brasil) e comunal (cidades, no Brasil). Sendo assim, cada cantão possui
uma legislação própria (seguindo a Constituição) e autonomia frente ao
governo federal, pois trata-se de um governo descentralizado.
No site
da Confederação podemos encontrar maiores informações e dados sobre o
país disponível em alemão, francês, italiano, inglês e romanche.
Recomendo também as páginas por setores da administração, como meio ambiente, estatística, saúde, etc.
Um grande atrativo do país é sua estabilidade econômica. Como não faz
parte da União Europeia, não sente diretamente sua crise. Isso é
comprovado pela baixa taxa de desemprego (2,9% em 2012), boa
distribuição de renda, excelente infra estrutura nos sistemas de
transporte, saúde e segurança.
Em toda a Europa, o país é o terceiro no ranking de números de
imigrantes por habitantes. Em 2008 a população estrangeira representava
22,9% dos 7,6 milhões de residentes, perdendo apenas para Luxemburgo
(37,3%) e Liechtesntein (33,5%) – Clique aqui para saber mais.
Onde moro, na região oeste de Lausanne, no cantão de Vaud,
quase metade dos habitantes residentes são estrangeiros, vindos
principalmente de Portugal, seguidos por França e Itália, entre outros. O
número de estudantes estrangeiros (que permanecem durante um
determinado período) também é alto devido à facilidade de intercambio e
bolsas nas Universidades UNIL (Universidade de Lausanne) e EPFL (Escola politécnica federal de Lausanne).
Um dos fatores que mais me chamou a atenção aqui é o respeito no
trânsito. Além de normalmente o tráfego fluir tranquilamente, todo
condutor pára ao ver um pedestre que pretende atravessar na faixa, mesmo
na ausência de semáforos. No começo ficava ressabiada se isso
funcionava sempre, mas percebi que realmente os pedestres são
respeitados.
Outros dois pontos fortes dos suíços são educação e pontualidade. São
educados não apenas pelos estudos, mas também pela gentileza, que impera
em todos os ambientes e níveis sociais. E não conheço muitos ingleses,
mas acho difícil serem mais pontuais que os suíços. Aqui, país dos
famosos e luxuosos relógios, os trens são precisos (com raríssimas
exceções avisadas antecipadamente); os rendez-vous acontecem no momento previsto e cinco minutos é considerado atraso.
Além disso, eles valorizam muito o que é fabricado aqui. Nos
supermercados, em cima dos hortifrutigrangeiros, existem indicações da
origem de cada produto. Quando ele é suíço, vem fixado em grandes
letras: qualidade suíça. Gostaria de ver esse patriotismo no Brasil…
Também acho interessante o sistema político suíço. Ele pode ser
considerado como democracia semi-direta, onde a última palavra é dada
pelo povo. Os cidadãos podem participar na alteração da Constituição e
na elaboração de leis. Pelo menos quatro vezes por ano, recebem envelope
com documentação fornecida pela Confederação, pelo cantão ou pela
comuna, informando e explicando a proposta de alteração ou criação de
leis. Além disso, eles podem decidir se desejam votar ou não (já que o
voto não é obrigatório).
A grande maioria das votações realiza-se secretamente, nas urnas ou pelo correio. Mas em Landsgemeinde ainda existe o sistema da assembléia em praça pública, onde o povo levanta o braço para assinalar o voto. Mais informações aqui.
Uma interessante curiosidade que eu não poderia deixar de citar é a
história da cidade brasileira Friburgo. Em 1818, o rei Dom João VI
propôs uma colonização planejada, baixando um decreto que autorizava o
agente do Cantão de Friburgo, na Suíça, a estabelecer uma colônia de cem
famílias na Fazenda Morro Queimado, no distrito de Cantagalo, com clima
e características naturais semelhantes às de seu país de origem. Por
isso a área foi colonizada por 265 famílias suíças e batizada com o nome
de Nova Friburgo, em homenagem à cidade de onde partiu a maioria das
famílias (Friburgo, em português). Nova Friburgo foi a primeira colônia
não lusitana a ser fundada no Brasil em caráter oficial.
Estudos
A Suíça possui renomadas universidades. Entretanto, mesmo sendo
públicas, existem taxas semestrais obrigatórias (pequenas, se comparadas
às mensalidades de universidades privadas no Brasil). Mais informações aqui e aqui.
A Universidade de Lausanne, onde estudo, possui quase 500 anos de
existência (fundada em 1537) e cinco prêmios nobéis (Hans Fischer, de
Química em 1930; Corneille Jean François Heymans, Medicina em 1938;
Walter Rudolf Hess, de Medicina em 1949; Rolf M. Zinkernagel, de
Medicina conjuntamente com Peter C. Doherty em 1996; Ahmed H. Zewail, de
Química em 1999).
Também oferece cursos gratuitos de línguas: alemão, inglês, russo, chinês, espanhol, italiano e francês, atividades esportivas e serviços de saúde aos estudantes.
Outro curso ou intercâmbio de línguas chama-se Tandem. Como existem
muitos estudantes das mais variadas nacionalidades, existe um programa
muito organizado onde é possível praticar uma língua com um nativo. Eu,
por exemplo, me encontro uma vez por semana com uma nativa dos Estados
Unidos (Chicago) chamada Megan. Conversamos durante uma hora em
português (ela fala muito bem) e uma hora em inglês.
Aos fissurados por teatro (como eu), existem peças teatrais profissionais que são apresentadas na “Grange de Dorrigny”
na UNIL. Para não-estudantes o custo é de 20CHF-, estudantes da Unil
10CHF- e para intercambistas a entrada é franca. Não perco uma peça,
pois vale muito a pena !
Além da minha pesquisa e do Tandem, eu sigo os cursos de alemão, inglês e
dois cursos de francês (escrita científica e didática) e faço
musculação. Gostaria de fazer tantas outras coisas, mas o tempo é
limitado.
Existe ainda um setor específico na faculdade que se ocupa dos
intercambistas, inclusive uma pessoa (ou mais) responsável por um
determinado tipo de exchange. Também realizam muitas excursões
reservadas somente para nós com um custo muito abaixo do normal.
Para quem gostou da ideia e busca bolsas de estudos, aconselho dar uma olhada no site da Embaixada Suíça no Brasil e em instituições como Fapesp, Capes ou Programa Ciência sem fronteiras.
Moradia
Se por um lado os salários suiços são elevadíssimos, por outro, o custo
de vida segue a mesma lógica. Mesmo colegas europeus dizem que tudo é mais caro que em seus países. Isso inclui transportes, comida,
moradia, dentre outros. Para alugar um simples quarto, por exemplo, uma
pessoa pode gastar entre 600CHF- (em torno de R$1.200,00) a 1.400CHF-
(R$2.800) ou mais, variando de uma localização a outra.
Entretanto, o maior problema é encontrar um cantinho para viver. Pelo
menos em Lausanne, os estudantes passam por dificuldades ao
procurar moradia. Existe mesmo uma comunidade sobre o assunto no facebook.
Morei em um apartamento de estudantes das Universidades Unil e EPFL
pertencente à Fundação Casa para Estudantes (FMEL). É uma espécie de
república, mas não escolho com quem vou morar. Pago aluguel e também
tenho um quarto só para mim. Minhas colegas de casa (colocatárias) são :
francesa, luxemburguesa e uma russa. É uma incrível oportunidade de
trocar experiências e culturas, gosto muito de onde moro, sem contar que
é ao lado da Universidade. Vejam o site da FMEL.
Turismo
A Suíça possui incríveis paisagens, incluindo, é claro, muitas montanhas
(Alpes), lagos, castelos, etc. para todos os gostos e idades. O mais
interessante é que um mesmo lugar pode mudar completamente a paisagem
segundo a estação do ano.
Se você pensa em viajar entre outubro a abril, aconselho comprar roupas
bem quentes. Mas o melhor é fazer isso aqui mesmo, pois no Brasil os
agasalhos não aquecem suficientemente (e não adianta muito usar uma
roupa sobre a outra parecendo uma cebola) ou quando são bons, o preço
não é nada convidativo.
O deslocamento por toda a Suíça é bem simples, pois cada localidade
possui uma estação ferroviária. Ao chegar em uma cidade (ou vilarejo)
aconselho uma passada no centro de informações turísticas (dentro da
própria estação) para mais informações e também para obter o mapa da
cidade. Sabendo inglês você conseguirá se comunicar em qualquer canto
suíço, mesmo não falando nenhuma das línguas oficiais.
A um turista que pretende conhecer pontos imperdíveis por aqui eu recomendo :
Suíça Alemã
Bern (Berna em
português) - é a sede do governo suíço. Possui um ar medieval, com ruas
estreitas e históricas, inúmeros chafarizes, museus e imagens de ursos.
Os pontos fortes são o centro histórico (na lista de Patrimônios da
Humanidade da UNESCO), a torre do relógio (Zytglogge), o parque dos
ursos, a sede do governo e o parque das rosas (com uma vista
deslumbrante da cidade)
Vista de Berna.
Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013
A torre do relogio, em Berna.
Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013
Zurich (Zurique)-
Trata-se da capital econômica do país. Muitos estrangeiros pensam
erroneamente ser também a capital administrativa. Cortada pelo lindo
lago Zurich e com uma magnífica vista para os Alpes cobertos de neve no
horizonte, ela oferece uma mistura única de atrações – mais de 50 museus
e mais de 100 galerias de arte, grifes e a vida noturna muito animada.
Vista de Zurich
Foto: www.zuerich.com
A Ponte da capela.
Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013
Zermatt- O vilarejo situa-se
ao sopé da montanha provavelmente mais famosa do mundo, Matterhorn. De
qualquer forma, é a montanha símbolo da Suiça, já que seu desenho está
presente em produtos suíços internacionalmente famosos, como o
Toblerone.
A região onde os carros são proibidos para preservar sua personalidade
original, conhecida como o "paraíso de geleiras do Matterhorn" é a maior
e mais elevada zona de esqui de verão da Europa. Inúmeras equipes
suíças de esqui treinam inclusive no verão. E para os amantes da
natureza, existem inúmeras trilhas que podem ser realizadas em qualquer
época do ano, variando sensivelmente sua paisagem.
A imponente Matterhorn
Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013
Basel (Basileia) –
A simpática Basileia localisa-se em ambas as marges do rio Reno e está
na extremidade fronteiriça da Suiça, França e Alemanha. Como principais
atrações turísticas estão diversos museus, o centro histórico e o jardim
zoológico.
O rio Reno na Basileia
Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013
Interlaken – O vilarejo fica em uma planície aluvial entre os lagos Thun e Brienz. O que mais chama atenção e é o destino para muitos turistas são as montanhas Eiger, Mönch e Jungfrau. Para ter acesso a elas, existem pequenos trens chamados de "funiculares" capazes de subir as montanhas.
Paisagem de Interlaken
Foto: Graziele Muniz Miranda, 2013
Saint Gallen – Situa-se entre o lago Constança e Appenzellerland.
Não tive ainda a oportunidade de conhecer, mas li que possui um
charmosíssimo centro histórico, fechado ao trânsito de automóveis e é
conhecida pelo seus bordados. O pátio e a biblioteca da abadia, bem como
a catedral, entraram para a lista de patrimônios da humanidade pela
Unesco.
Suíça francesa
Genève (Genebra) – Uma das
cidades mais ricas da Suíça, também é conhecida como cidade da paz, já
que é sede da ONU e de Organizações importantes como OMS (Organização
Mundial da Saúde), CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) e
CICR (Comitê Internacional da Cruz Vermelha). Outros pontos turísticos
são o Jet d’eau (jato de água de 140 metros), a Catedral de São Pedro e passeios de barco no lago Leman.
O "Jet d’eau" em Genève
Fonte: www.geneve-tourisme.ch
Lago Leman em Lausanne
Fonte: www.visoterra.com
Gruyères – Cidadezinha exótica
e medieval famosa pelo queijo de mesmo nome. Encontra-se em uma pequena
colina, com um castelo e três museus. Espero ainda visitá-la durante
minha estadia por aqui.
Montreux – Sem dúvida o Castelo de Chillon, beirando o Lago Leman, é uma das atrações mais deslumbrantes da cidade. Mas uma outra atração imperdível é o célebre Montreux Jazz Festival, um dos maiores eventos da área, que ocorre entre os meses de junho e julho. Em dezembro o turista não pode perder o grande Marché de Noël (mercado de natal), com inúmeras e convidativas barraquinhas (lembrou-me um pouco as de festa junina).
Château de Chillon
Fonte : medieval.mrugala.net
Suíça italiana
A região de Ticino possui o clima mais ameno da Suíça. As principais cidades são Lugano e Locarno. Lugano é
o terceiro centro financeiro, bancário, de negócios e conferências do
país e possui parques, flores, casas de veraneio e edifícios sagrados. Locarno também é conhecida como Piazza Grande, localiza-se na margem norte do lago Maggiore e tem uma igreja construída após a aparição da Virgem Maria.
É claro que existem inúmeras outras pequenas e encantadoras cidades,
aqui estão apenas alguns exemplos. Para maiores e melhores informações
turísticas, confiram este site (em todos os idiomas).
Também é possível a compra de swisspass. Trata-se de cartão onde é
possível pagar um valor tabelado para viajar o dia todo por toda a
Suíça (exceto em trens privados) durante alguns dias, veja aqui.
Para moradores suíços também é possível comprar um cartão na comuna (o
valor gira em torno de 40CHF-) para viajar o dia todo em qualquer ponto
da Suíça. Afirmo que vale a pena, pois normalmente as passagens de trem
são caras, confira!
Se após esta leitura você possui alguma dúvida ou crítica, não hesite em deixar-me um comentário.
Au revoir et bon voyage!
Auf Wiedersehen und gute Fahrt!
Ciao, buon viaggio!
Achei muito interessante seu blog, muito legal . Vai ajudar no interdiciplinar da minha Faculdade. Aliás gostaria de saber se vc pode colaborar, pois preciso de uma entrevista com quem fez intercambio na Suíça e sabe é muito dificil de encontrar.
ResponderExcluirMeu contato silvana-p.s@bol.com.br, Grata
Oi Graziele! Muito legal as informações que você compartilhou. Conheci Lausanne de passagem em uma viagem de turismo à Suíça e me apaixonei pela cidade. Sou de Campo Grande/MS e estudo francês aqui há 1 ano e pouco. Ao final de 2015 terei 3 meses de folga para uma experiência internacional, e quero focar no aprendizado do francês. Me passou pela cabeça Lausanne! Será que você poderia me passar algumas dicas? Qual escola? Moradia, etc?
ResponderExcluirMuito obrigado!
Olá Fernando
ExcluirDesculpe pela demora em responder. Não conheço escolas de francês em Lausanne porque moro lá apenas para a minha tese. Mas encontrei este site http://francaisdesuisse.ch/index.php?option=com_content&view=article&id=86&Itemid=101 que talvez possa te ajudar. Sobre moradia, creio que as próprias escolas possam te ajudar. Qualquer dúvida entre em contato por e-mail, mais fácil gmunizmiranda@gmail.com